domingo, 15 de novembro de 2015

120 dias com o sax

No dia 07/11/2015 fiz um poslúdio e improviso com meus amigos e irmãos em Cristo, Ismael (bateria), Johny (violão), André (chocalho), Eduardo (contra-baixo) e Rafael (sonoplasta). Esta foi minha quarta apresentação. Neste dia faziam exatamente 120 dias que estava em contato e estudo com o Sax Alto.

Percebi com o tempo uma evolução maior na respiração e sustentação de notas, mas minha embocadura ainda está limitada. Notas agudíssimas como Ré, Mi e Fá (chaves da mão esquerda) ainda não soam bem. Sei que preciso melhorar muito para o som que desejo tirar (Jazz/Gospel), pois estou com uma boquilha fechada. Mesmo após 4 meses, minha embocadura ainda está em formação. 

SETUP
  • Sax Alto Hoyden HAS-25L
  • Boquilha "Custom" nº 4
  • Palheta Gonzales nº 2

Veja o vídeo abaixo:


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Dores no polegar direito

Este é um assunto que me encafifou e que não encontrava explicação. Logo nos primeiros dias de contato com o sax alto, surgiu um desconforto bem na articulação interfalangiana do meu polegar direito. A priori, imaginei que a dor estava relacionada com o peso do instrumento e este desconforto durou algumas semanas (mais ou menos um mês). Para se ter uma ideia da dimensão, eu não aguentava apertar o frasco de desodorante. Porém, com o tempo, percebi que na verdade fazia parte da adaptação do corpo. 
Semelhantemente foi quando aprendi violão. As pontas dos dedos da minha mão esquerda doíam demais (sou destro), mas após muito tempo de estudo, surgiram calos (que existem até hoje, hehe) e então a dor cessou. 

Foi um período complicado, pois logo nos primeiros minutos de estudo com o sax, a falange já me incomodava. Então, eu parava de 3 a 5 minutos para alongar os dedos, principalmente ele, o "danado" do polegar e voltava aos estudos... o polegar começava a doer, alongava e voltava a tocar...
Hoje, com 4 meses de contato com o sax alto, ainda sinto um leve desconforto na falangeta. A dor foi diminuindo gradativamente. O que tem me ajudado, sem dúvida, foi tocar todos os dias pelo menos 1 hora, com intervalos para alongamento. É um processo de adaptação a um "corpo estranho".